Muitos estudantes de teologia bíblica e de exegese recebem um grande choque quando começam a fazer estudos exegéticos com base sócio histórica. Isso acontece, na maioria das vezes, entre aqueles pesquisadores oriundos de formações teológicas que amarram o ensino teológico à apologética, isto é, à defesa da fé segundo pregada naquela tradição.

Ao deparar-se com o ofício exegético crítico, o estudante não consegue desprender destas amarras, mas ele quer se libertar e conhecer aquilo que não lhe foi ensinado sobre a Bíblia. Mergulha “de cabeça” e sem capacete numa ciência da linguística aplicada e fica em crise porque o que ele descobre sobre o texto bíblico não coincide com muitos elementos ensinados em sua tradição.

Nesta hora este estudante se vê diante de alguns caminhos: (a) assumir o ressentimento como método, duvidando de tudo que lhe foi ensinado antes sobre o texto bíblico; (b) atacar tudo que está sendo ensinado agora sobre o texto bíblico dizendo que os exegetas críticos são hereges e querem destruir sua fé ou (c) aprender de ambos os lados entendendo a hermenêutica como processo, não permitindo que o ressentimento contamine sua prática exegética.

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